As famílias, além das várias dificuldades da vida secular, enfrentam um problema nunca visto em tempos pretéritos. As drogas ameaçam a cada dia a paz familiar, independente do nível de escolaridade e econômico-financeiro. É tempo de travarmos uma batalha tanto física quanto espiritual de enfrentamento desta problemática. Cremos que em Jesus já somos mais que vencedores!
A formação educacional de cada ser humano se inicia na família, o primeiro grupo social. Proteger os filhos e favorecer neles o desenvolvimento cognitivo são funções dos pais, além de lidar com limites e frustrações dos membros do grupo. Na adolescência a falta de proteção da família ou a atenção exacerbada e sem limites, especialmente para os mais tímidos ou rebeldes e transgressores que não sabe lidar com frustrações, pode favorecer o uso de entorpecentes.
O uso de drogas muitas vezes depende de fatores diversos da vontade do indivíduo. Há fatores que aumentam as chances de que esse uso inicial ou moderado se torne um vício e traga mais prejuízos para o usuário e a sociedade.
O consumo exagerado de álcool e uso de drogas é fruto de um conjunto de fatores psicológicos, religiosos, sociais e outros. Nenhuma pessoa nasce predestinada a usar álcool e outras drogas ou a se tornar dependente, apesar de haver estudos que apontam para a inclinação decorrente da herança genética. A influência de amigos e a grande oferta dos entorpecentes são pontos cruciais desse enfrentamento.
Pessoas buscam erroneamente e com resultados sempre frustrantes aliviar suas dores e estimular/aumentar os prazeres por meios ilícitos, assim encontram as drogas. Algumas vezes experimentam, outras usam sem se comprometer, achando que “comigo é diferente, é só para experimentar e quando quiser eu deixo” e em outras, ainda abusam sem pensar nos limites do próprio corpo e a quem magoarão.
Se o usuário de drogas tem uma boa relação familiar, se tiver ainda uma conscientização de que as drogas não estão trazendo os resultados esperados e estão se tornando escravos, não sentindo sensações satisfatórias, poderá sair sem muitas consequências do vício. Porém, se as condições forem de risco ou prazerosas em demasia poderá vir a fazer o uso regular de drogas e tudo ficará mais complicado.
A decisão de alguém usar drogas, portanto, não é um fator isolado. Além disso, não é porque um indivíduo está em uma vida cheia de fatores de risco que, necessariamente, ele fará um uso de álcool ou de outras drogas.
A religião na vida da pessoa é um fator que influencia como um possível protetor, evitando o uso de drogas. Comprovadamente, estudos recentes revelam que pessoas praticantes e engajadas em alguma religião ou que acreditam em um ser superior e misericordioso, tem menores chances de se envolverem com drogas. Valores religiosos pregam o respeito e bom relacionamento com o próximo. Quando o convívio familiar reflete a educação religiosa com estrutura familiar equilibrada, permitindo que as crianças e os jovens tenham vez e voz dentro de um ambiente emocionalmente saudável, a probabilidade de algum dos membros se envolver em atitudes ilícitas é minimizada.
Se o jovem vem de uma família desequilibrada, mas participa de grupo de atividades religiosas que desperte a sua fidelidade e comprometimento com Deus e com o próximo, oferecendo-lhe alternativas de desenvolvimento de habilidades humanas e espirituais, terá sua formação garantida, aprendendo a enfrentar as dificuldades com o respaldo da fé.
Orientamos a você, leitor, que conhece alguém que esteja passando por essa situação de risco, dentro ou fora de sua família, dirija-a a uma Igreja Católica mais próxima de sua casa e procure engajar essa pessoa em alguma pastoral ou movimento e peça orientação ao padre local. Nós, do Programa Unidos por Deus da Comunidade Frater Kerigma nos colocamos à interia disposição para ajudar e orientar, e juntos nos braços de Deus iremos seguir no caminho de vida eterna. Jesus, Senhor e Salvador de nossas vidas!
Por Francis Pontes
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