A família, instituição desejada e amada por Deus, lugar onde buscamos refúgio e onde partilhamos, necessita ardentemente de cuidados, de afeto, de amor, de caridade, de doação uns para com os outros, para que em Cristo permaneça firme e consiga estruturar-se. Muitas são as ciladas e ameaças lançadas sobre as nossas casas, e por vezes, fraquejamos e vemos esse tesouro maior desmoronar-se. É preciso que cada componente familiar se esforce para desempenhar seu papel, não permitindo que o amor e a dignidade sejam retirados. Dom Vincenzo Paglia, Arcebispo e presidente do Conselho Pontifício para a Família, declara: “Não nos esqueçamos de que a família, como sujeito jurídico, é uma dimensão que transpassa os séculos, que não nasceu anteontem nem há cem anos. Há uma dimensão que atravessa a história, que fez da família o primeiro lugar em que aprendemos a estar juntos: a família é o primeiro ‘nós’”.
Por vezes, o comodismo, o desânimo, a correria do dia a dia tornam-se fortes em nosso meio e impedem a reação do núcleo familiar em enfrentar dificuldades. Acabam por se envolver com demasiadas rotinas, esquecendo-se da Luz de Cristo, acarretando o desencorajamento no enfretamento dos problemas. Assim, passam a decorrer os atritos, as discórdias, os casais desiludidos, os filhos contra os pais e a falta de diálogo. É preciso que a família retome os valores cristãos e permita que Cristo seja o centro para a vivência da unidade.
Para Francisco, em ocasião da jornada da família em 2013, declarou que: “Se falta o amor de Deus, a família também perde a harmonia, prevalecem os individualismos, apaga-se a alegria. Pelo contrário, a família que vive a alegria da fé, comunica-a espontaneamente, é sal da terra e luz do mundo, é fermento para toda a sociedade”.
Que nossas famílias se voltem ao Senhor Deus da Vida. Que não nos percamos nas frustrações, modismos e amarguras. Que juntos possamos levar aos nossos a boa nova e propagar que somente Jesus, Único e Verdadeiro Senhor, é o alicerce dos nossos lares.
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